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  • Foto do escritorNatália Oliveira

Stent coronário: o que é, para que serve e principais tipos!



O stent é um dispositivo que atua no desentupimento das artérias coronárias que irrigam o coração. Assim como os outros músculos do corpo humano, o coração também precisa de suprimento sanguíneo para funcionar corretamente. E é exatamente essa a função das artérias coronarianas.


O que causa o entupimento das artérias?

 

O processo de obstrução das artérias começa com uma doença chamada aterosclerose, que é a deposição gradual de gordura na parede dos vasos. Isso faz com que, inicialmente, essa parede fique mais espessa e comece a desenvolver áreas de obstrução, que vão crescendo ao longo do tempo, até obstruir o fluxo de sangue. Ou seja, reduzindo a quantidade de sangue e oxigênio que chega ao músculo cardíaco, irrigado por essa coronária.


O processo de aterosclerose começa muito cedo. Existem evidências de crianças e adolescentes já com pequenas placas de gordura nas artérias coronárias no seu estágio inicial nessa faixa etária.


Como funciona um stent?


O stent abre os vasos sanguíneos que estão com o diâmetro reduzido devido ao acúmulo de gorduras na parede das artérias ou formação de coágulos que causam seu entupimento, impedindo que o sangue chegue nos órgãos e, desta forma, ele restaura e melhora o fluxo sanguíneo e a quantidade de oxigênio nos tecidos.


Geralmente, os stents são indicados quando 70% ou mais do vaso sanguíneo está entupido, sendo utilizados nos casos de pessoas que apresentam obstrução das artérias coronárias no coração, como no infarto agudo do miocárdio ou na angina instável ou até mesmo, nos casos de isquemia silenciosa, em que a pessoa descobre que tem um vaso sanguíneo entupido através dos exames de rotina.


Principais tipos


Os stents podem ter diversas formas, Eles são classificados de acordo com a sua estrutura e o tipo de material que os compõem. Confira quais são os principais tipos de stents:


Stent convencional


O stent convencional é feito com uma malha de metal como aço inoxidável, cobalto-cromo ou níquel-titânio, sendo também chamado de stent metálico, não possui revestimento especial e age como se fosse um andaime, dando sustentação aos vasos sanguíneos e evitando sua contração, o que permite mantê-los abertos.


Após a colocação do stent metálico e à medida que a artéria cicatriza, as células do vaso sanguíneo crescem ao redor do stent, mantendo-o no lugar, mas com o passar do tempo, principalmente nos primeiros 12 meses, e o crescimento excessivo dessas células, pode ocorrer formação de uma cicatriz no stent, o que pode levar novamente ao entupimento da artéria. Nesse caso, pode ser necessário novo procedimento para colocação de um stent novo.


Stent farmacológico


O stent farmacológico também é feito com uma malha de metal, mas possui um revestimento com medicamentos com ação anti-inflamatória e imunossupressora, como sirolimo, paclitaxel, zotarolimo ou everolimo, que são liberados lentamente direto no vaso sanguíneo e evitam a formação de cicatriz e a obstrução da artéria.


Esse tipo de stent, devido ao seu alto custo, é indicado nos casos de pessoas com alto risco de ter novo fechamento do vaso, como diabéticos, pessoas com lesões extensas nos vasos sanguíneos ou que necessitam de colocação de muitos stents, por exemplo.


Stent biodegradável


O stent biodegradável, também chamado de stent bioabsorvível, é feito com polímeros como o poliácido lático, possuindo uma estrutura mais flexível e que se dissolvem ao longo do tempo se transformando em ácido lático que é totalmente absorvido pelo corpo após 2 a 3 anos após sua colocação.


Esse tipo de stent pode ser revestido com medicamento como o everolimo que é liberado aos poucos no vaso sanguíneo, impedindo o entupimento da artéria.


Stent radioativo

O stent radioativo libera pequenas doses de radiação ionizante de forma contínua no vaso sanguíneo reduzindo o risco de formação e acúmulo de tecido cicatricial e entupimento da artéria.


Esse tipo de stent é pouco utilizado, sendo indicado somente para a braquiterapia intracoronariana, um tipo de radioterapia utilizada na prevenção de novo entupimento da artéria coronária em pessoas que apresentaram obstrução mesmo após o uso de outro tipo de stent.


Inserção


Para inserir o stent, é necessário o cateterismo cardíaco: nesse exame, cateteres são inseridos pela virilha ou pelo punho e guiados até o coração. É injetado contraste e visto se há falha no enchimento das coronárias. Quando existem pontos de obstrução, o stent é inserido de modo a restabelecer o fluxo de sangue da coronária.


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