O papel da consultoria na logística

Contar com serviços de consultoria em logística é uma decisão estratégica na empresa que cumpre a função de fazer com que se diferencie competitivamente falando. Graças a esta consultoria a empresa adquire conhecimentos, experiências e habilidades para tomar melhores decisões e alcançar eficientemente as metas na cadeia de suprimentos.

A consultoria é uma relação de uma empresa e um especialista em logística com o fim de alcançar objetivos organizacionais e desenvolver competências profissionais por meio da incorporação de novos conhecimentos, perspectivas, valores, habilidades e know how, com o que se pode conseguir:

• Redução de custos logísticos com maiores níveis de serviço ao cliente

• Entendimento das técnicas e metodologias de gestão atuais

• Busca por soluções tecnológicas aplicáveis em toda a cadeia de suprimento

• Aumento da produtividade e da lealdade do cliente

• Aumento da cobertura ou presença de pontos de venda e distribuição

• Transformação da cadeia de suprimento em uma vantagem competitiva

• Enfrentamento de desafios logísticos com maior segurança

• Melhores negociações com fornecedores e clientes

• Redução do capital investido e do fluxo de fundos em atividades que não agreguem valor

• Aprendizagem sobre como agir diante de crises ou riscos que poderiam surgir em algum processo

• Desenvolvimento de competências e habilidades (liderança, flexibilidade, colaboração e autogestão)

Geralmente, o consultor é uma pessoa ou companhia que conhece muito bem o entorno e está há vários anos na indústria. Apesar de não tomar decisões, sim assessora a companhia para que considere diferentes aspectos e percepções, como o rendimento da produção, os processos logísticos e os comportamentos de compra, garantindo assim que se está tirando o maior potencial de crescimento e sustentabilidade.

Áreas de atuação

O consultor ou a companhia consultora pode se concentrar em diferentes processos logísticos:

• Compras: estratégias de aquisição de componentes, insumos ou mercadorias que respondam às necessidades de produção e qualidade de entrega levando em conta preços e condições de pagamento, além de sistemas de controle que permitam controlar o processo.

• Inventário: estratégias para satisfazer as demandas variáveis e evitar falta ou acumulação de inventário que possa gerar outros custos, como o armazenamento.

• Armazenamento: estratégias para melhorar o espaço físico e a manipulação e segurança da mercadoria, o que melhora a previsão da demanda e evita problemas com os suprimentos internos e externos.

• Transporte e distribuição: estratégias de planejamento de rotas, acondicionamento de veículos, logística inversa e definição de modalidades de carga (completa ou consolidada).

• Produção: estratégias relacionadas com o abastecimento e reposição de mercadorias e matéria prima e sua integração à cadeia de suprimento depois de sua fabricação.

• Planejamento de estrutura: reorganização logística global, ou seja, ver os processos como um todo, independentemente do número de empresas que intervenham.

• Definição estratégica: análise de processos, desenho de modelos logísticos, controle de qualidade e escolha de sistemas tecnológicos.

• Auditoria logística: revisão e implementação de modelos de rastreabilidade industrial.

• Reengenharia de processos: estabelecimento de processos e projetos tecnológicos e de automatização de operações.

• Administração da mudança: gerenciar os aspectos relacionados com as pessoas e a organização.

• Construção logística: desenho de espaços e desenho de ferramentas.

Etapas em uma consultoria logística

A consultoria ajuda os diretores da área de logística a romper paradigmas, enfrentar situações e fatores que não tinham sido considerados. Complementa os métodos, procedimentos e metodologias utilizadas e é um excelente apoio nos processos de mudança cultural. Acontece em quatro etapas:

1. Etapa de diagnóstico: análise para identificar as expectativas e problemáticas da companhia. Através de análises de processos se conhecem, constroem e fortalecem as vantagens competitivas em relação a custos, velocidade, qualidade e manutenção. Da mesma forma, através da análise de distribuição e layouts se melhora a integração das áreas operativas e funcionais e as instalações desde um ponto logístico.

2. Etapa de definição: determinação de metas e objetivos logísticos, assim como as competências, pontos fortes e pontos fracos dos colaboradores.

3. Etapa de intervenção: se buscam e propõem soluções e planos de ação dentro e fora da empresa em função das metas logísticas e objetivos estratégicos.

Etapa de seguimento: consiste na constante avaliação e supervisão do desempenho.